Como a desigualdade social explica o videogame de R$ 4 mil

Playstation 4 (Fonte: http://blog.br.playstation.com/)

Playstation 4 (Fonte: http://blog.br.playstation.com/)

Um texto de uma frase no blog do Playstation no Brasil desencadeou uma reação em cadeia nas redes sociais: como é possível que um videogame de 400 dólares nos EUA custe R$ 4 mil no Brasil? Nem mesmo a justificativa padrão dos empresários, de que “os impostos são muito altos no Brasil”, é capaz de justificar um preço que é quase o dobro do preço do concorrente direto.

Para começar, é conveniente fazer um cálculo direto, considerando que o valor do console nos EUA já tem embutido em si uma margem razoável de lucro. São 400 dólares no videogame. Normalmente, o governo cobra uma alíquota de 60% na importação sobre o preço original, elevando o valor do produto para US$ 400 + (60% x US$ 400) = US$ 640. Além disso, podemos inserir, sendo muito generosos, um custo de 10% do valor total do produto, já com impostos para serviços de logística: US$ 640 + (10% x US$ 640) = US$ 704.

Atualizando esse número com uma cotação GENEROSA do dólar, que segue instável no Brasil, temos que o custo final de um Playstation 4 no país deveria ser:

US$ 704 x R$ 2,40 = R$ 1689,60.

Vamos arredondar para R$ 1700,00, com custo de transporte e com os impostos cobrados. E daí constatamos que os R$ 2.300,00 adicionais que a Sony vai cobrar no console são APENAS lucro adicional.

Mas por que isso acontece no Brasil? E por que acontece não apenas com vídeo games, mas com eletrônicos em geral, com carros, com casas, com taxas bancárias, com produtos de supermercado e de todas as demais coisas que o brasileiro consome?

É simples: embora as multinacionais tentem justificar seus preços abusivos com a falácia do Custo Brasil (sim, ele realmente atrapalha, mas não é tão determinante assim), a questão é que no Brasil a maioria das empresas internacionais cobra preços abusivos por seus produtos, mesmo que eles tenham sido fabricados aqui. E essa tentativa de maximização de lucros dá certo por um único motivo: há um público específico que compra esses produtos, mesmo que eles custem preços abusivos.

Quem é esse público específico? A parcela dos mais ricos, em um país com extenso históricos de desigualdades sociais. No Brasil, a parcela de 1% dos mais ricos tem 87 vezes a renda da parcela dos 10% mais pobres. O que, a rigor, significa que eles consomem 87 vezes mais. Ou até mais, se considerarmos que nosso sistema tributário, baseado mais na tributação do consumo do que na tributação da renda, tem efeito impulsionador na desigualdade social no país.

Ainda há um agravante: no Brasil, a diferenciação se dá através do consumo. Culturalmente a ideia de ascensão social no Brasil não se baseia na criação de uma poupança interna ou na qualidade de vida das famílias, mas na noção de consumo. O próprio governo federal se aproveitou disso em seus três mandatos, promovendo um modelo de desenvolvimento baseado no incentivo ao consumo.

As empresas sabem disso, e fazem produtos voltados a esse público que quer diferenciação. É o videogame de R$ 4 mil, o carro de R$ 100 mil, e é a eclosão de estabelecimentos “gourmet”, que oferecem produtos bem mais caros apenas porque o público que vai comprar não quer apenas o produto, e sim o status diferenciado que o consumo daquele produto confere. Karl Marx já falava disso há 150 anos atrás, com o nome de “fetiche da mercadoria”.

A questão é que a desigualdade social potencializa isso no Brasil. A diferença entre ricos e pobres ainda é imensa no país e a venda de um produto desejado por alguns que vão comprá-lo por qualquer preço, como um videogame, por conta do fanatismo e do status social, incentiva as empresas a cobrarem preços absurdos em nome do lucro fácil. Façamos uma conta tosca aqui:

Suponhamos que 25% dos potenciais compradores de um PS4 compraria ele por qualquer preço, pelos fatores já elencados. E suponhamos que o custo para a Sony de um PS4 no Brasil seja de R$ 1500,00, já incluindo impostos, custo de transporte e pós-venda.

Se a Sony colocar o preço do PS4 a R$ 2000,00, por exemplo, quantos consoles ela precisaria vender para lucrar R$ 1 milhão?

A resposta é simples: R$ 1 milhão / R$ 500 de lucro por console = 2000 consoles.

Colocando o preço do PS4 a R$ 4000,00, a Sony precisaria vender quantos consoles para lucrar R$ 1 milhão?

Resposta: R$ 1 milhão / R$ 2500 de lucro por console = 400 consoles.

Se você dividir 400 por 2000, vai perceber que a Sony, quando pratica um preço abusivo, precisa vender APENAS 20% dos videogames para ter o mesmo lucro que teria se vendesse o console a um preço justo. E se a empresa sabe que 25% dos potenciais consumidores são fãs, tem dinheiro e vão comprar o Playstation 4 de qualquer jeito, ela prefere praticar o preço abusivo, porque isso vai resultar na maximização dos lucros da empresa, apesar da corrosão da sua imagem.

Ou seja: a desigualdade social e a existência desse grupo privilegiado faz com que seja justificável, para a Sony, praticar preços abusivos no Brasil. Assim como é justificável para a Apple, para as montadoras ou para as incorporadoras imobiliárias. Nos EUA e na Europa, em que a massa de consumidores médios é maior e tem mais noção do custo e da margem de lucro embutida nos produtos, a tentativa de maximização dos lucros pelo aumento dos preços, minimizando a massa consumidora, é um enorme tiro no pé.

No Brasil, por ainda existir uma elite bastante representativa em relação ao universo de potenciais consumidores desse tipo de produto, as empresas praticam preços abusivos. É lógico que outros fatores também contribuem negativamente, como a infraestrutura de transportes do país, predominantemente rodoviária, e a alta carga de impostos. Mas nem de longe explicam a viabilidade de empresas como a Sony praticarem preços abusivos no Brasil e ainda assim lucrarem. O que explica isso, além do fetiche da mercadoria, é a desigualdade social.

427 comentários sobre “Como a desigualdade social explica o videogame de R$ 4 mil

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  2. O carro está caro? A tv está cara? O video game está caro?
    Não compre.
    Ai os fabricantes vão ter que rebolar pra ganhar dinheiro.

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  3. Nossa tem tanto erro nesse artigo que as vezes da vontade de chorar. Para começar ele cita Karl Marx para parecer intelectual, mas fetichismo da mercadoria não tem nada a ver com que ele disse, http://pt.wikipedia.org/wiki/Fetichismo_da_mercadoria.

    As empresas trabalham com uma certa expectativa de demanda. Para uma empresa de consoles, o ideal é vender muito por um preço baixo do que o contrário. Pq o lucro da empresa vem da venda de jogos. As vezes as empresas de console tomam prejuízos na venda de seus consoles. Então imagina no Brasil, a Sony conseguiria vender muitos consoles por pouco dinheiro? Para começar s Sony já começa com o problema de ter que compensar o imposto de 71%. Esse aumento de 71% do valor já vai retirar uma parte grande da demanda. Primeiro daqueles que não vão conseguir pagar e daqueles que vão para outros países comprar o console para trazer para o Brasil (prática hoje em dia muito comum). Retirando essa demanda, fica-se com uma pequena parcela da população que pagaria R$2000 no console, um preço “justo”. Todavia esse preço provavelmente vai trazer muito prejuízo para sony, Pois ela vai ter que trazer toda a logística de suporte, que muitas vezes se esquece, e o mercado esperado vai ser baixo. Dando um prejuízo muito maior do que o possível para se manter. Assim a sony sabendo que as pessoas que pagam R$2000 provavelmente pagarão R$4000 ela aumenta o preço para compensar. Outro defeito que o Brasil tem é que as estatísticas de mercado são impossíveis de serem previsto pelo excesso de pirataria no país. Assim não se tem ideia da quantidade de jogos que podem ser vendidos aki para compensar essa perda. Sem esquecer que a sony veio aki no começo do ano tentar reduzir o preço o mínimo possível. E se você pensar bem imagina que você é a Sony e sabe que o lucro vem dos jogos e não do console. Pq vender caro? E pensa nas revendedoras do Brasil, elas geralmente vendem games tb, não seria melhor vender um pouco mais barato e assim vender mais jogos depois? Ou vender mais barato e ganhar na concorrência com as outras lojas? R$4000 é um preço ruim para o consumidor, para a Sony e para as revendedoras.

    Bem a “desigualdade” é um tema que se ama discutir porque faz os ricos se sentirem culpados e os pobres se sentirem injustiçados. Parece que toda discussão no econômica no Brasil se chega a conclusão que a culpa é da desigualdade.

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    • Olha, simplificar o conceito para uma melhor compreensão é bem diferente de “errar” o conceito. Se eu fosse explicar o conceito de maneira apropriada provavelmente isso seria um texto de outro tipo.

      O que eu citei foi: “As empresas sabem disso, e fazem produtos voltados a esse público que quer diferenciação. É o videogame de R$ 4 mil, o carro de R$ 100 mil, e é a eclosão de estabelecimentos “gourmet”, que oferecem produtos bem mais caros apenas porque o público que vai comprar não quer apenas o produto, e sim o status diferenciado que o consumo daquele produto confere. Karl Marx já falava disso há 150 anos atrás, com o nome de “fetiche da mercadoria”.”

      O que é a exclusividade senão uma relação entre pessoas mediada por uma coisa em que o consumidor se imagina como ente participante de uma relação quase que “apenas” entre pessoas? O que eu não fiz no texto foi esse link entre esse conceito de Marx (que não tem absolutamente nada a ver com “comunismo”, nesse ponto de sua literatura) e a ideia de exclusividade, por considerar que já era algo pressuposto.

      E a questão da logística de suporte, que você mencionou, seria relevante se já não houvesse toda uma estrutura de suporte da Sony para o Brasil. Se a cada novo produto lançado você tivesse que criar uma nova logística de suporte caríssima, como você disse, o capitalismo global seria inviável hoje em dia.

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      • Bem você usa o fetichismo da mercadoria para ilustrar um ponto que Marx não deu. Para o alemão fetichismo da mercadoria era o que determinava a relação de troca. Assim esse fato determina porque o ouro custa tanto enquanto o ferro custa outro valor na mentalidade do consumidor. Ele fala desse fetichismo em um âmbito geral, e você simplificou falando da exclusividade de ricos gastando mais para status. Nesse ponto eu posso ter te mal interpretado, se fiz isso, peço desculpas.

        Mas continua a discordar de que a desigualdade gera o preço alto. Vejo nessa questão um defeito que é intrinsecamente brasileiro, e possivelmente sul-americano. Pois se desigualdade é justificável para o preço caro, porque então a Africa do Sul vai ter um preço justo? E se a Sony sabe que vai perder dinheiro no primeiro de ano de vendas, como aconteceu com PS3, porque ela buscaria lucrar com um país inexpressivo no número de vendas se comparado a EUA ou países da UE.

        Como tinha coloquei na resposta acima continuo a colocar aqueles fatores como somados responsáveis pelo preço. E o fator logístico é um custo fixo. Quanto menor o número de vendas, mais ele atinge o preço. Talvez você esteja certo que não seja tão importante, mas não é um argumento que dispensa os outros.

        Como vejo que você parece ter um entendimento de economia coloco mais uma coisa no argumento: o preço alto também vem de uma mentalidade mercantilista que é histórica. E coloco aki a diferença entre mercantilista e capitalista. A mentalidade mercantilista é protecionista e de compras arriscadas para se vender a valores absurdos para lucrar o máximo, o que os espanhóis e portugueses faziam. Já o capitalista busca o lucro, mas pensa na continuidade. Assim ele estabelece relações duradouras para poder ter continuidade. O mercantilista quer o Estado para conceber monopólios, subsídios e proteção. Já o capitalista recusa o Estado por acreditar que vai afetar negativamente seus negócios. Bem simplista mas serve. Então no Brasil os empresários são crias do Estado e não homens de espírito empreendedor. São muito dependentes do BNDES e de qualquer subsídio ou monopólio que o Estado possa dar. Exemplo clássico disso é o Eike Batista. Como Hélio Beltrão disse: “o Brasil é uma ilha de iniciativa privada, cercada de governo por todos os lados”. Então os empresários brasileiros quando veem o PS4 querem vender ele para máximo lucro agora, não pensando em estabelecer relações duradouras de mercado consumidor; que mais especificamente na área de consoles que é importantíssimo, afinal o que seria os consoles sem seus jogos.

        O problema do seu artigo para mim que você estabelece a culpa na Sony (que não é santa como muitas empresas não são), como se ela fosse a única responsável pela determinação dos preços, e não que o preço foi determinado em uma discussão entre varejistas e revendedoras. E que analisando estatísticas de venda do passado de antigos consoles, o pequeno mercado consumidor (que é afetado pela pirataria e a compra no exterior) e os impostos. Determinaram assim o preço. Como você disse, não duvido que o Brasileiro vai passar a ver como produto de luxo pelo nosso complexo vira-lata, mas esse não é o fator que estabelece o preço.

        Então retorno a dizer, R$4000 é um preço ruim para todos. No final parece tudo estar funcionando contra os gamers brasileiros, mas como o amor dessa comunidade por algo que é banal, mas também tão essencial vai permanecer, independente da triste realidade.

        abrç

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      • Opa, vamos por partes.

        Eu até já escrevi um texto tentando esclarecer alguns pontos também em relação à questão do fetiche (http://leorossatto.wordpress.com/2013/10/20/o-videogame-a-desigualdade-o-fetiche-e-a-teoria-que-explica-o-brasil/). Sempre entendi o conceito como uma espécie de “valor imaterial que faz algo custar o que custa” e entendo sua preocupação. Talvez eu tenha passado uma impressão incompleta do conceito mesmo.

        E o problema da desigualdade latino-americana em relação à desigualdade do resto do mundo é que na América Latina (e no Brasil, especialmente), ela é estrutural. A desigualdade na África do Sul e no Leste Europeu, em escalada desde os anos 90, assume outro perfil, não há uma classe dominante numerosa e consolidada que baseia sua afirmação de dominância no consumo tão incisivamente nesses países.

        E nem defendi que a culpa é exclusiva da Sony. No próprio texto novo eu falo disso, o preço do PS4 só chega aos 4 mil por uma soma de fatores, nenhum fator poderia ser responsável por isso.

        E sim, acaba sendo prejudicial pra todo mundo mesmo.

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  4. Apesar de não discordar totalmente do texto, gostaria de colocar alguns pontos:
    1) Salvo minha relativa ignorância quanto à taxação de produtos importados e logística, eu creio que essa conta dos 60% sobre o valor do produto nos EUA + “logística” é um pouco impreciso. O fato da Sony estar vendendo o produto (importado) aqui no país com certeza vai trazer muitos outros tributos sobre o produto pelo simples direito de vender algo no mercado por aqui. É diferente de uma pessoa física importar um produto pra ela (onde cai apenas tributos de importação). Existem taxas por categoria de produto (videogame = brinquedo + eletrônico + computador e por aí vai).

    2) Essa ideia de vender MUITO mais caro pq tem uma parcela da população que vai comprar por qualquer preço realmente faz sentido. Mas no caso do negócio de consoles, eu acho que não é mais assim que funciona. As empresas tem baixíssimo lucro sobre o console em si (a Sony teve prejuízo com cada unidade do PS3 vendido por vários anos). O lucro dos consoles vêm dos games, que nesse caso estão com o preço de sempre (R$180), apesar do preço de sempre também ser muito caro no Brasil…

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    • Explique a diferença brutal de preço entre um PS4 e um Xbox One vendidos aqui.(O Xbox sairá por pouco mais que 2mil). Sendo que nos EUA ele é 100 dólares MAIS CARO que o PS4.

      Isso é tudo, meretíssimo.

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  5. Vamos resumir esta bagaça: o autor do texto pode estar certo ou errado, o fato é que ele utiliza hipóteses/suposições para explicar tamanha barbaridade que acontece por aqui.
    Existe uma matéria do diretor da Toyota que diz o seguinte: um carro vale qual valor? É simples, ele valerá o quanto pagarem. Outra matéria sobre o preço da Grand Cherokee aqui no Brasil, o pessoal falando que pra custar este valor lá fora só se viesse com ouro.O mesmo exemplo pode ser utilizado para imóveis, eletrônicos, etc.
    Por que as coisas são extremamente caras por aqui? Porque existem pessoas que pagarão por isto apenas por status, pra mostrarem que possuem $$$ pra gastar sem se preocupar, pra tentar mostrar pra mim, vc ou seja a puta que o pariu, que somos pobres e não podemos ter tal coisa… ou pior ainda, aquela anta que vai financiar até a bunda só pra poder falar que tem tal coisa.
    Quer concordar, discordar, chamar de burro?!?! To cagando e andando, é assim que as coisas acontecem por aqui.

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    • É bom ver que as pessoas conseguem enxergar que a alta carga tributária aumenta sim o preço, mas que o lucro Brasil também está presente. Um comerciante cobrará os que quer ganhar e se a mercadoria não for vendida ele abaixara o preço. Não sei se comprar fora do país seja a solução porque a Sony não disse ainda como será a psn no Brasil, antes funcionava a conta americana, mas pelos rumores parece que não mais. Enfim, enquanto ao se discutir de quem é a culpa não fará diferença. Não importa de quem seja a culpa se as consequências são nossas. Ou mudamos, ou esse ser mais um caso de bitching da nossa parte e nada mais.

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    • Hahaha com toda a certeza! E como dizia Joãozinho 30, “O povo gosta de luxo. Quem gosta de lixo é intelectual.”

      Enquanto houver essa mentalidade de se pagar no crediário 12 x casas bahia, vai ter otário pagando essa bagatela….

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    • Eu realmente queria saber como o IBPT, que é ligado a FIESP e funciona mais como um instituto de empresários fazendo lobby contra impostos, chegou a esse valor. Porque tá muito longe da maioria dos outros cálculos. Ou senão eles receberam a informação que a Sony passou para livrar a própria barra e trataram ela como verdade absoluta, tem essa possibilidade também.

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      • Subsídio da Microsoft, contando com recuperar o investimento nas vendas de jogos.
        Provavelmente a Sony não quis arriscar tanto num país onde se descobrirem como piratear os jogos, não vai vender quase nada.

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    • A reportagem muito investiga e “espertona” do R7 pegou 72% dos R$ 3999 e colocou como se isso tudo fosse o imposto. Realmente inteligência aonde não mais se viu aí. Agora de uma coisa serviu, para mostrar os impostos então, vamos calcular o preço pegando o valor do PS4 americano de $ 399 . O Dólar Vamos pegar a R$ 2.25 . Vamos lá
      Preço R$ = 399*2.25 = 897,75
      IPI 40% = 359,1
      ICMS 18% = 161,55
      COFINS 7,6% = 68,23
      OUTROS 4.93 = 44,25
      PIS = 1.65% = 14,82

      Aqui dá um total de R$ 1571
      Vamos colocar aqui também o imposto do estado que numa média da 25% = 224,39

      Aqui dá um total de : R$ 1795
      Com isso o preço final possivelmente iria para 2k com lucros de revendedoras maximixados, como é aqui no país. Ainda faltam 2k.

      Nossa essa reportagem foi um lixo, e nem dá para ver que foi maquiada… Record ridícula.

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      • Vc quis dar uma de espertao e quebar os impostos mas esquece que eles sao em CASCATA! Logo ICMS inclui PIS/COFINS, II e pasme: ELE MESMO. Isso vc paga 18% sobre os 18% do proprio imposto. Ah, tambem o PIS/CONFINS na importacao incluiem PASME DE NOVO: o ICMS. Vai explicar isso ? Matematica justificada apenas pelo desgoverno brasileiro….

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      • Como vocês, tão gentilmente, citaram o imposto é em cascata, eu realmente não tinha muito conhecimento e agradeço por terem esclarecido essa pequena diferença. Eu usei o site da receita federal para calcular os impostos, que é o que normalmente faço quando faço importação. Mas realmente não me atentei para o fato de que para importação de PJ normalmente se tem o dobro do ICMS ao invés só do valor. Enfim, como houve quem foi educado ao meu responder, eu agradeço e me atentarei a procurar mais. Brigada

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    • Pra mim a parte mais desonesta da reportagem foi essa:

      “De acordo com a vice-presidente da IBPT, Letícia do Amaral, as reformas tributárias foram responsáveis por quase dobrar a carga de impostos no Brasil desde os anos 2000.
      – Os altos impostos são resultado da política do governo, que aumentou a carga tributária de 20% do PIB (Produto Interno Bruto) para quase 40% atualmente.”

      Carga tributária no país em 2000: 32,6% do PIB (e não 20%, como a vice-presidente do Instituto que faz lobby pra empresários disse:

      Fonte: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/informesf/inf_29.pdf

      Carga tributária em 2012: 35,5%

      Fonte: http://economia.terra.com.br/carga-tributaria-do-brasil-atinge-novo-recorde-355,e84bf967a7ca1410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html

      Não dá pra negar que a carga tributária é absurda para os serviços públicos que temos. Eu creio que a maioria não se incomodaria em pagar 35% do PIB em impostos se os serviços públicos fossem realmente de excelência. Está longe de ser o caso e creio que ainda precisamos reclamar muito para a melhoria dos serviços públicos e para a melhor gestão do gasto público.

      Dito isto, é desonesto DEMAIS a vice-presidente do IBPT dizer que a carga tributária “quase dobrou” desde 2000. É vergonhoso. A carga tributária evoluiu de 32,6% pra 35,5% no período, e não de 20% pra “quase 40%” como ela disse. É manipulação pura e simples de informação.

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  6. Não apenas no Brasil, mas no mundo globalizado a ordem é o capitalismo. O consumo é apenas fruto disso. O governo federal aumenta o valor do produto para induzir as empresas a produzirem tecnologia, porém não promove incentivos ficais, além da falta de mão de obra qualificada.
    O público que deseja ter status e ser diferenciado, hoje não é tão privilegiado como antigamente. Nos últimos anos o governo estabeleceu uma aberta rede de financiamentos em que qualquer público possa comprar independente da sua renda.Tanto quanto antes apenas algumas lojas parcelavam, hoje são todas até mais de 36 vezes.Tem como exemplo uma mulher que compra um celular de 1500 reais com o dinheiro do bolsa família parcelado em 36x.(YouTube).
    O mercado estrangeiro é extremamente consumista principalmente os EUA, eles impulsionam a economia com mundial, tanto na compra quanto na venda. A diferença dos países desenvolvidos é a competição entre mercados, não existe um monopólio comercial como ainda persiste no Brasil.
    Quanto a citação de karl marx a respeito da fetiche de mercadoria, a mercadoria esconde toda a exploração do trabalho, esconde as relações sociais que estão nela, você empregou muito bem isso no seu texto, o resultado real do produto.
    A Sony já começa com um problema para ter que compensar o imposto de 71%. Esse aumento de 71% do valor vai retirar parte de uma grande demanda.Outro defeito que o Brasil tem é que as estatísticas de mercado são impossíveis de serem previsto pelo excesso de pirataria no país. Os preços são absurdos não em nome apenas do lucro ou da desigualdade social, mas da tecnologia empregada e dos impostos que são colocados.

    Obs: Não discordo completamente do seu texto, acredito que boa parte do que disse coincide com a realidade, a desigualdade social inclui muitos fatores, ainda mais nosso país onde a uma predominância da elite no mercado interfere diretamente na economia, entretendo a falta de incentivos ficais, tecnologia, educação, isso tudo afeta o desempenho do país, no qual o Governo não tem estimulado.

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    • não é o governo quem aumenta o preço da mercadoria, a lei é de mercado, portanto é a Sony quem dita estratégias se aproveitando convenientemente do cenário brasileiro todas as brechas que apresenta para lucros exorbitantes.

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    • Onde existe monopólio com relação aos consoles? Texto confuso, sem direcionamento. 1 – Não é o governo federal que aumenta o preço do produto, amiga, é a empresa que o fabrica. O imposto é proporcional ao preço de venda.
      2 – Esse público que você citou (celular) não é o mesmo público-alvo do console. Primeiro, porque os custos para se manter o console são extremamente elevados (jogos e acessórios muito caros), segundo, não dá pra comprar um console, colocar 15 reais de crédito e ficar recebendo ligação de Deus e o mundo.
      3 – Se embananou toda, ok, o mercado consumidor norte-americano é forte sim, mas quem disse que o brasileiro não é? Segundo, estude o que é monopólio.
      4 – Pirataria? Você quis dizer contrabando? No contrabando continua-se comprando produtos originais, mas sem impostos, o que só prejudica o governo brasileiro, não o fabricante. Pirataria ainda não existe para PS4, e mesmo que existisse, não seria exclusividade do Brasil.
      5 – Tecnologia empregada é a causa do preço abusivo? A tecnologia do console brasileiro é diferente da tecnologia do console dos EUA? Realmente não entendi essa… O.o’

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  7. O artigo retrata a realidade, simples.
    A Sony vai lucrar muito com um produto de R$ 4.000,00 assim como o governo.
    Depois que todo o público ostentador adquirir o produto e não tiver mais mercado, eles vão baixar os preços e vão lucrar com um produto de R$ 3.500,00 assim como o governo.
    E assim eles vão baixando até atingir todos os mercados. Acho que dá pra lucrar assim né ?

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    • O que você falou não deixa de ser verdade, mas não é a raiz do problema. Compare com os automóveis por exemplo: mesmo após o valor estabilizar depois do lançamento, ainda continua extremamente abusivo, porque as pessoas pagam.

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    • E esse normalmente é o que eu chamo de Fenômeno Videogame.

      Foi assim com o Playstation2, 3 e 4, e foi assim também com o X360 pra quem não lembra.
      Preço de lançamento forte, que diminui depois de 2 meses, depois mais ainda depois de uns 5 meses, e vai abaixando de época em época. Hoje em dia eu vejo PS3 sendo vendido em loja por 600 reais, por exemplo.

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  8. Aff… pra quem postou a matéria do R7 só lembra que como imposto é um percentual do custo do produto, ele será tão mais alto quanto mais alto for o preço do produto pro usuário…Preço Final é alto porque tem poucos compradores potenciais, a Sony sabe que baixar o preço não aumentará tão significativamente as vendas a ponto de valer a pena baixar o preço. Óbvio que se houvesse concorrência o custo cairia. Tb seria bacana se parte dos impostos fossem sobre a margem de lucro (e quanto maior a margem maior o tributo), daí quanto maior o lucro maior a carga tributária. Depois de um certo ponto não compensaria aumento nenhum.

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    • É difícil definir impostos sobre margem de lucro. Não existe como o governo saber os custos reais de um produto, logo é impossível que o governo tenha informação sobre a margem de lucro bruto real.

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  9. Legal o texto… Mas no caso dos consoles as empresas geralmente vendem muito próximo a o preço de custo ou até subsidiam o valor (ficando mais baixo que o preço de custo) para que o console fique mais barato e mais pessoas possam comprar, pois na realidade as empresas ganham com a venda de jogos e serviços..

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    • E embora seja dito que a Sony já tem lucro no EUA vendendo a $400, na verdade lá eles estão subsidiando o console em $60, ou seja $60 de preju com o hardware. Mas parece que querem recuperar esse preju em países como Argentina e Brasil. E por mais louca que seja a legislação tributária brasileira, esse valor mostra apenas a falta de senso.

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  10. É necessário mencionar que o germe do movimento Anonymous começou com o Jailbreak do Iphone e do ps3, e que o console era usado em clusters na NASA, e graças as respostas protecionistas da Sony que foram ao longo do tempo tentando bloquear sem sucesso os destraves de usuários. O lançamento do PS4 não passa da cartada final da Sony em relação ao problema. Os jogos mais pesados de ps3 não utilizavam nem 40% da capacidade de processamento do console.

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  11. Você calculou o imposto como Pessoa Física. Faltou, por exemplo, ICMS, desembaraço alfandegário… não é II simplificado. Não que justifique 4 contos, longe disso, mas o cálculo da Sony é diferente.

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  12. “No Brasil, a parcela de 1% dos mais ricos tem 87 vezes a renda da parcela dos 10% mais pobres. O que, a rigor, significa que eles consomem 87 vezes mais.”

    É sério isso??? rsrsrsrsrs

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  13. Muito fraco este texto.
    Em primeiro lugar, o custo Brasil não são apenas impostos por si só, não sei se já lhe falaram, mas dá para ver que você não sabe, pois não mencionou em nada. Há outros custos envolvidos aqui. Em primeiro lugar, não é apenas “a empresa vai ter fábrica no Brasil, então deveria ser barato(ou não tão caro)”. Não, não é assim. O custo para se montar uma empresa aqui é muito maior, o custo com trabalhador é maior(e este é bem menos produtivo do que em outros países), as taxas são maiores, as intervenções do governo levam a riscos maiores ocasionando um custo de capital mais alto, a infraestrutura precária acarreta outros gastos. Então não adianta dizer que as empresas mesmo quando fabricam produtos aqui cobram caro por maximização dos lucros por causa do público que existe aqui. Sim, esse público até existe, mas há muito mais por trás do que gera esses preços abusivos.
    Além disso, há diversos países tão desiguais(ou mais) que o Brasil, em que o consumismo também se tornou uma forma de diferenciação, e nem por isso o Playstation 4 está mais caro.
    Gostei apenas da menção a Marx, o que mostra que alguma coisa você lê, embora me pareça um texto de alguém com uma baixíssima noção de economia.
    E também está correto dizer que nosso governo tem apostado no crescimento com base no consumismo. Só peço para que não sejamos equivocados em dizer PSDB acerto, PT errou. Sim, FHC fez um belo trabalho de estabilização da economia, sem isso nunca poderíamos ter promovido o crescimento dos últimos 10 anos. Lula também trabalhou bem, embora tenha tido o famoso mensalão, promovendo a inclusão social. Obviamente, a inclusão social carrega consigo o consumismo, pois há mais famílias acima da linha de pobreza, nada de errado com isso! Talvez a maior pisada de bola tenha sido nos últimos anos, em que a aposta ainda foi no consumo, quando havia muitas outras prioridades.

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    • A análise que ele fez foi de importação direta, não de custos de produção. Quando se importa direto, o custo de mão-de-obra e infraestrutura é bem reduzido. Não seja tão burlesco. Se ele não entende de economia, o Sr.(a) não entende de leitura e interpretação de texto.

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      • Concordo totalmente. Os custos para produção nos EUA seriam os mesmo. Apenas a importação teria os custos do Brasil. A logística das distribuidoras aqui também teriam seus custos, mas nada de mão de obra para fabricar o produto aqui e muito menos relação com produtividade do trabalhador brasileiro.

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    • A primeira coisa que pensei quando li o texto foi: “Esse cara não sabe nada de economia”.
      Isso por si só já invalida o restante do texto, nem vale a pena comentar.

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      • Então por que comentou?
        Contradição pouca é bobagem.
        O texto é excelente, e não precisa ser economista para fazer uma crítica aos nossos estúpidos hábitos.

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      • Concordo. Sei o básico de economia – principalmente as correntes teóricas – mas não entendo muito de importação, juros e alíquotas. O que o texto traz de mais importante – ao meu ver – é uma crítica aos nossos hábitos consumistas e comparar qualidade de vida com – apenas – o consumo. Como Marx já disse, criamos o fetiche da mercadoria. Hoje, é a mercadoria que se coloca à frente nas relações sociais. E cá entre nós, amigo, comprar um videogame de quatro mil reais em nosso país é confirmar o abismo social, porque, para a pequena minoria, isso traz status e poder.

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  14. Pingback: [Brasil] Como a desigualdade social explica do videogame de 4mil | Maraú Notícias

  15. Sinceramente. A Sony apenas fez o que a maioria das empresas fazem, todo esse barulho é apenas pelo fato de que isso não é normal para um video game.
    Trabalho em uma montadora de carros, GM. O lucro em cima de um carro popular para a montadora, é superior a 30%, mais o lucro das revendedoras, o valor de custo fica menor que 50%. Mesmo assim somos obrigados a pagar 30 mil em um carro 0.
    4000 mil em um video game é caro? Sim, é.
    30 ~ 40 mil por um carro é mais ainda! E não vejo todo esse blá blá blá sobre isso. Povo se conforma em ser feito de otario, hoje 4000 mil em um videogame é muito, amanhã é promoção!

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    • O autor do texto aproveitou o blá blá blá sobre o videogame pra chamar atenção sobre o preço das coisas. Não vejo o porquê desse seu chilique.

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    • ” Mesmo assim somos obrigados a pagar 30 mil em um carro 0″ somos obrigados não, compra carro quem quer, ninguém é obrigado a comprar.

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  16. Eu acho que textos desse tipo apenas abre os olhos de quem vive em torno de status esnobando outras pessoas de classe inferior.

    Por favor. Nao escrevam mais textos desse tipo. Pessoas desse perfil nao merecem serem alertadas. Pessoas desse tipo merecem mesmo e serem exoloradas. Tdo q fazemos de ruim nessa vida tem volta e o q as pessoas desse perfil costumam fazer, merece o castigo de virarem escravas do consumo e do status.

    Por favor nao alertem esse tipo de pessoas. Que continuem sendo exploradas, que continuem cada vez mais com mais dividas e qdo tiverem velhas e sem uma poupanca ou previdencia para sua aposentadoria a vingança se consumara

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    • Comprar videogame de 4 mil, carro de 1 milhão e morar numa mansão é castigo? E a maioria do povo brasileiro, que come arroz com ovo, usa transporte público e mora num barraco é o que, privilegiada? Para com isso, né?

      Não transforme pobreza em virtude. Bom mesmo é que todo mundo possa ter conforto e uma vida digna.

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    • Que parte do “a parcela de 1% dos mais ricos tem 87 vezes a renda da parcela dos 10% mais pobres” você não entendeu?
      Esse 1% dos mais ricos não ficará em dívida por causa do console, amigo. Por que é tão difícil para algumas pessoas interpretar um texto? Ainda bato na mesma tecla, há uma falta de educação generalizada, infelizmente. Realmente possuímos os governantes que merecemos.

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    • senhor andre

      devemos sim alertar esse tipo de pessoas porque, até ela estar velha e essa vingança se consumir, ela já terá sido parte de consumo de muitos produtos e já terá pesado muito em muitos índices de tabelas de preços, escalas de lucro, pesquisas de rentabilidade e estabelecimento de margem de custos, contribuindo para valores diferenciados de produtos e outros serviços. Eu não quero sofrer por tabela para que outra pessoa seja castigada e vingada.

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  17. Descordo sobre a opinião do Fin lá acima no começo das opiniões. Geram-se altos gastos para instalar uma fábrica aqui no Brasil? Sim, geram, mas o governo tem dado insenção de muitos impostos para que as fábricas aqui se instalem. Então descordo plenamente de sua opinião. O que falta no Brasil é a população boicotar empresas que possuem esse tipo de atitude. Mas como as pessoas que possuem condição (ou falsa condição = financiamento e/ou pais possuem $$$$), não estão nem aí para as demais que não possuem condições para isso! Enquanto as pessoas darem seu jeitinho para comprar tudo que está na moda, e que dita status de “ELITE”, vai continuar sendo essa palhaçada. E vou além, sabem o porquê da desigualdade social? Vivemos num país que ninguém se preocupa em parar de oferecer “Bolsas tudo quanto é coisa”, e incentivar cursos de profissionalização e especialização e incentivar o trabalho digno. O brasileiro é burro, e sabe o pq do governo não investir em educação como deveria? Porque o dia em que isso acontecer, a casa cairá. O povo que conhece, que sabe como as coisas funcionam, jamais iria admitir uma postura governamental dessa em toda a nação!

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    • Putz, depois de ler esse comentário, vemos que falta educação básica no Brasil. As bolsas incentivam as pessoas a estudar, mas de quê adianta dar bolsa se a qualidade do ensino é vergonhosa? Aí vem os professores e falam que não ensinam porque não recebem salários dignos, aí venho eu e falo que não recebem salários dignos porque não ensinam direito, Quer seu trabalho reconhecido? Então trabalhe duro, dê o máximo de si e o reconhecimento virá. Não espere ser valorizado enquanto estiver chorando de braços cruzados.

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    • Tiago, as “Bolsas tudo quanto é coisa” servem para que as mães (elas que recebem) possam prescindir do trabalho das crianças, sendo obrigadas a mantê-las na escola, para que a educação possa ocorrer… Se não tiver bolsa, muita criança abandona a escola, vc. não sabe disso, não? a pessoa precisa comer em primeiro lugar.

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      • vou te explicar de uma forma bem simples Angela. o que acontece quando vc da esmola frequentemente a um medingo em sua região?
        vamos la o que aconteceria se outras pessoas tambem fizerem o mesmo?
        acha que ele iria procurar trabalhar?
        a resposta e nao, e por isso que nao se da esmolas em sinais, nem a medingo nem nada do tipo. o que o povo recebe e uma esmola do governo, e sim isso deixa muita gente preguiçosa. se voce quer ajudar alguem de-lhe o que comer e um emprego. nao de-lhe dinheiro. isso nao trara beneficios nenhum, para nenhum dos lados.

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      • Nossa, você é mais inteligente do que os analistas da ONU que avaliam o Bolsa Família como um êxito a ser copiado no mundo todo. E provavelmente também nunca saiu do seu mundinho, uma vez que na Europa as “bolsas” existem, são altíssimas e são elas que permitem que a sociedade europeia seja mais segura e justa do que a nossa. Vai estudar!

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      • Querer comparar Europa com Brasil é a mesma coisa que comparar larajas com bananas, só pq dá certo lá, não quer dizer que dará certo aqui. Acho que uma melhor solução seria investimento na educação e oferecimentos de empregos. Mas para o governo isso não é interessante, aqui o que rege é a lei do “pão e circo”, enquanto mantiverem isso eles se manterão no governo roubando o nosso dinheiro.

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  18. Até concordo com o texto, mas os impostos, corrupção e lucro exacerbado são o que prejudicam nosso país. O cafezinho do policial, molhar a mão do fiscal e outras coisas são terríveis e normais aqui…..
    Nações desenvolvidas e capitalistas têm noção do valor dos bens e não tem este tipo de problema, mas no Bra$il, país em fase acentuada de implantação do comunismo, justiça e bom senso jaz no esquecimento.
    Karl Marx = fail!

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    • Parece que os idiotas que responderam ao exto negativamente são uma amostra da própria tese defendida. A diferença social no Brasil de fato se manifesta ppelo consumo.

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  19. Vem com este papo não!No Brasil sempre quem paga o pato é o pobre,com um monte de isenção fiscal dado pelo governo não tem como cobrar mais caro ,um bom exemplo é o nosso combustível que é fabricado aqui e vendido o litro por R$1,50 para país vizinho e a gente aqui pagando R$2,89,o Gol G5 fabricado aqui é vendido por R$36000 pelado, o mesmo é exportado e vendido para o México por R$18,000,mas que merda é essa?tem que ir para as ruas e meter pau na política mesmo,para não mandar fazer pior.

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  20. realmente 4 mil é muito caro, mas antes de falar de custos e lucros, é bom colocar na ponta do lápis e não apresentar números sem saber a realidadede custo operacional, e ninguem trabalha sem lucros , pois neste caso melhor fechar as portas , o que acobou acontecendo com a sony automotive, que eram uma das mehores linhas de som automotivo, mas devida a pressão por preços e da procura por aparelhos de baixa qualidade, levou a sony abandonar o seguimento no brasil, afirmo que foi uma grande perda para indústria brasileira e mais ainda para o consumidor

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  21. Esse artigo só mostra que o cara que escreveu não entende NADA de tributação. Quando uma pessoa física importa, o sistema de tributação é simplificado (60% do valor da mercadoria). Quando é uma empresa que importa, ela é obrigada a usar outra modalidade de importação. Eu trabalho com importação, e fiz uma simulação para saber o custo aproximado de um console importado comercialmente. Considerando o dólar a R$2,25 , vejam só o resultado:
    Preço p/ Distribuidor (preço que o importador paga para a fábrica) = R$ 562,50
    Frete (considerando um container com 2000+ unidades) = R$ 22,5
    Despesas Aduaneiras (despesas com burocracia de importação) = R$ 39,38
    Imposto de Importação = R$ 121,50
    PIS (imposto) = R$ 15,12
    COFINS (outro imposto)= R$ 69,63
    Custo total de Importação = R$ 853,13
    Preço de Venda = R$ 4000
    IPI (50% do preço de venda) = R$ 2000,00
    ICMS (18% do preço de venda) = R$ 720
    Custo total do produto = R$ 3573,13
    Lucro = R$ 426,87

    E isso sem contar que videogames, para serem vendidos no Brasil, devem ter ao menos uma ou duas certificações especiais exigidas pelo INMETRO (como a de segurança compulsória da portaria 371/2009), cada uma custando uma nota. Sem falar de todos os outros custos de operações (funcionários, comissões, distribuição, etc…). Eu sinceramente acho que com esse preço de R$ 4000 o cara que vende não deve estar levando muita grana de lucro não. Eu diria que o importador, distribuidor e vendedor devem dividir um lucro entre 250 e 500 reais por aparelho.
    Pessoal, a história do custo Brasil NÃO É MENTIRA!!!!! Vejam a alíquota de IPI sobre videogames é de 50% sobre o VALOR DE VENDA (não sobre o custo). Mais o ICMS de 17% ou 18% dependendo do estado (também sobre o valor de venda), isso significa que pelo menos 67% do preço de 4000 é PURO IMPOSTO.

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      • Provavelmente a Microsoft está trazendo os produtos com um preço declarado muito menor, talvez esteja importando parte do xbox e montando o resto aqui, e ainda na zona franca de Manaus que tem redução nas alíquotas. Com certeza eles fizeram alguma manobra para driblar a carga tributária que a Sony não conseguiu fazer (ainda).

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      • Também é bem provável que o Xbox One custe para a Microsoft muito menos que o PS4 custe para a Sony. Nos EUA isso não aparece pois a Microsoft coloca o preço parecido (e fica com uma margem de lucro mais alta que a Sony). Agora, quando entra a questão da exportação, a Microsoft pode declarar um preço, digamos de 99 dólares como o preço de custo, mas a Sony tem que declarar 250 dólares como preço de custo. Isso vai ter um impacto tremendo.
        Tem também a estrutura de serviços da Sony no Brasil, como a PSN, assistência técnica (que é um peso ENORME, muito mais que se imagina).
        Existem inúmeros fatores relacionados à estrutura de negócios que podem afetar o preço.
        Eu duvido que a Sony iria colocar um lucro de mais de 100% no PS4, ainda mais sabendo muito bem quanto o produto do concorrente custa. Se a Sony colocou esse preço é porque não dá. Ou ela ainda não conseguiu achar uma solução, ou realmente não vai ter solução e o preço vai ter que ficar assim mesmo.

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      • Se levarmos o que você disse como verdade, a Sony foi moleque nesse jogo!
        Ela conseguiu em todos os outros consoles, no PS4 ela cai na boca do leão?
        O mais inteligente seria adiar o lançamento até que eles conseguissem diminiur o valor, deixando sempre claro o motivo para isso. A raiva geral dos consumidores seria desviada para o governo. Sony ja está no mercado a muito tempo para ser jogada para tras tão facil.
        Governo não é santo, a Sony menos ainda.

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      • Ninguém para para pensar que na realidade não é a Sony que está fazendo feio, mas a Microsoft que está fazendo bonito? Se fosse fácil qualquer bocó que nem a gente descobrir o que diacho a Microsoft fez para ter o preço tão baixo, a Sony teria feito isso desde o início, e nós nem estaríamos discutindo isso!
        Ao invés de reclamar que um videogame está caro, fiquem felizes que ao menos um está mais barato! Podia ser os dois a 4mil! Ô povo revoltado! (culpa do PT, hehehe)

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      • Porque dumping? Só porque a Microsoft teria uma estratégia melhor?
        Não existe dumping, é uma desculpa para o protecionismo. A não ser que seja feio pelo governo, taxando o produto de quem ele deseja derrubar. Dumping é impraticável.

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      • Provavelmente porque a MS declarou o Xone como uma central de mídia ou algum equipamento eletrônico diferente, que não se encaixa na definição de videogame, com isso baixando o IPI.

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    • nao meu amigo, oque vc esta falando nao esta correto. tem um tratado entre os EUA e o Brasil, e as empresas la pagam apenas 5% no preço dos produtos para exporta-los.
      procura. outra cosa a te falar e que o xbox one esta sendo totalmente exportado pela microsoft. nada esta sendo construido aki no brasil. pelo menos por hora, e de se esperar que as empresas comecem a fabricar os produtos aki em alguns anos. o calculos do amigo ali encima esta mais do que correto. os calculos do xbox one contando com margem de lucro bateram certinho. do ps4 por outro lado. puro sacarmo mesmo.

      ja ta grande esse texto mas vou te falar outro produto que tambem viria a preç de 4mil se o que vc fala e verdade. os celulares da ultima geração, da uma olhada nos valores deles em dolar. abraço.

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    • Pedro, você tem razão ao dizer que o IPI e o ICMS incidem sobre o valor da venda, e um IPI de 50% é um absurdo, mas o que a Sony paga de impostos é o que eu coloquei no meu comentário aí de cima. Qualquer coisa acima disso quem arca é o varejista e o consumidor.
      Veja que eu usei o preço de VAREJO do exterior na minha conta, então se vendessem por R$2100 aqui seria o equivalente a vender um console nos EUA. Os custos de distribuição para um empresa com a Sony seriam mínimos, porque eles já têm uma mega presença no Brasil. Se vendessem por uns R$2500 certamente já seria operação viável, assim como em vários outros países, mais aqui eles optam por cobrar mais porque o consumidor paga.

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    • Pedro, baseado nos seus valores eu fiz uma simulação mais completa do ponto de vista do distribuidor e varejista, olha só… Vamos assumir que o importador/distribuidor é a Sony Brasil. Assumindo o valor aduaneiro baseado no preço de fábrica e a cotação do dólar que você usou, temos que a importação do ponto de vista da Sony Brasil vai ser o seguinte:

      Valor aduaneiro: R$585,00 (apenas frete e seguro, despesas aduaneiras não entram)
      Despesas aduaneiras: R$39,38
      II (20%): R$117,00
      IPI (50%): R$351,00
      PIS: R$9,65
      COFINS: R$44,46
      ICMS (18% em SP): R$251,67 (aqui as despesas aduaneiras entram na base de cálculo)

      Custo para a Sony Brasil: R$1.398,16

      Vamos fazer uma simulação e calcular os lucros da Sony e do varejista para um preço de venda de R$4000:

      Preço de venda no atacado: R$ 2.600,00
      IPI: ZERO (revenda não recolhe IPI na venda)
      ICMS (18%): R$ 570,73
      PIS (1,65%): R$ 42,90
      COFINS (7,6%): R$ 197,60
      IRPJ (25% sobre lucro): R$ 129,92
      CSLL (9% sobre lucro): R$ 46,77
      Crédito de PIS/COFINS/ICMS: -R$ 305,78
      Lucro: R$ 519,69
      Margem Sony Brasil: 19,99%

      Preço de venda no varejo: R$ 4.000,00
      IPI: ZERO (varejista não recolhe IPI na venda)
      ICMS (18%): R$ 878,05
      PIS (1,65%): R$ 66,00
      COFINS (7,6%): R$ 304,00
      IRPJ (25% sobre lucro): R$ 179,70
      CSLL (9% sobre lucro): R$ 64,69
      Crédito de PIS/COFINS/ICMS: -R$ 811,23
      Lucro: R$ 718,79
      Margem Sony Brasil: 17,97%

      Muito bem… Realmente em termos percentuais as margens não são assim tão grandes. Mas veja o quanto a Sony e os varejistas ganham no exterior por PS4 vendido e quanto eles ganham aqui. Nunca que um varejista vai ganhar 18% de margem, pode pesquisar que as margens de videogame nas lojas lá fora giram em torno de 5%. E nem a pau que a Sony ganha $250 de lucro por console. É aí que mora a exploração. É todo um sistema de impostos e altos, e principalmente, lucros altos das empresas.

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      • Fazendo a mesma conta para um preço no atacado de R$2100 e um preço no varejo de R$2500, as margens seriam as seguintes:
        – Sony Brasil: 12,52% ou R$262,98
        – Varejista: 8,21% ou R$205,37
        Algo desse tipo seria algo muito mais parecido com o que acontece no exterior com videogames.

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    • Acho que você precisa voltar para a faculdade. Ou, melhor dizendo, voltar para o colégio. Porque esse tipo burrice é sinal de péssima educação de base.

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    • Este comentário mostra que o cara não entende muita coisa de tributação. O IPI não é calculado em cima do valor de venda final, varejista, para o consumidor, mas sim sobre o valor de venda do estabelecimento empresarial para o varejista, o qual seria, no caso apresentado, pouco mais de R$600,00 de IPI, colocando uma margem de lucro considerável para a distribuidora sobre o valor de “nacionalização” do produto. Ainda assim, não seria o caso, pois neste caso do PS4 é sobre o valor aduaneiro, pois é importação e não produção industrial aqui, e o fato gerador é o desembaraço aduaneiro, sendo a abase de cálculo o valor do produto acrescido do valor do frete e dos outros impostos, de forma que o IPI seria 50% de R$853,00, isto é, R$426,50, nada próximo dos absurdos DOIS MIL REAIS que você jogou aí. Esse seu cálculo sequer faz sentido. Seria como dizer que no XONE se paga R$1000,00 só de IPI, o que seria absolutamente inviável para a manutenção do valor que eles estão mantendo.

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  22. Vou aproveitar que estou fazendo um curso sobre importação e exportação e clarificar a questão dos impostos, porque até agora não vi um só comentário com os cálculos corretos.

    Custo no exterior: $400 (assumindo isso como PREÇO DE CUSTO – não adianta falar que é subsidiado porque se subsidiam lá, teriam que subsidiar aqui também)
    Frete e seguro: $20 (chutando alto para uma gigante como a Sony)
    Valor aduaneiro em dólares: $400 + $20 = $420
    Cotação do dólar: R$2,1629
    Valor aduaneiro em Reais: R$908,42
    Imposto de Importação (20%): R$181,68
    IPI (50%): R$545,05
    PIS (1,65%): R$14,99
    COFINS (7,60%): R$69,04
    ICMS (18% para SP): R$377,38

    Total do produto nacionalizado: R$2.096,56

    Esse valor de R$4.000,00 é de fato um absurdo, acho que o maior que eu já vi até hoje. Se fizermos a mesma conta para um iPad por exemplo, o preço vai dar algo muito próximo do preço de varejo no site da Apple (já fiz isso algumas vezes). Esse PS4 não devia passar dos R$2.500,00. Estamos sendo assaltados em plena luz do dia, e não adianta tentar justificar o contrário. Não adianta justificar que “é a estratégia da empresa”, porque como consumidores não podemos aceitar pagar um preço irreal nas coisas. Não podemos aceitar uma estratégia predatória que favorece os consumidores dos países ricos. Já somos desfavorecidos demais por aqui.

    Eu não vou explicar o cálculo dos impostos mas tudo isso pode ser calculado por qualquer pessoa no site da Receita Federal: http://www4.receita.fazenda.gov.br/simulador/
    É só usar a NCM 9504.50.00, referente a consoles de videogame, para fazer a simulação. O ICMS não tem no simulador e é mais chato de calcular, mas o valor é esse aí. Esse é o cálculo que todas as empresas grandes usam na importação de seus produtos. Tem despesas adicionais sim, mas para o volume de compras de uma multinacional isso vai ser irrisório.

    Agora se você tem dinheiro de sobra, não tá nem aí e sai comprando essa m****, caia na real e lembre-se que tudo isso funciona assim por culpa sua, e o Brasil inteiro paga o preço. Isso não é uma história nova e acontece com vários produtos, principalmente carros, e quem troca de carro todo ano também contribui. Temos que boicotar isso já, e descer o pau na Sony na internet. Quando eles perceberem a marca deles sendo corroída e o estoque mofando no armazém, pode ter certeza que vão se mexer. E também precisamos aprender a poupar em vez de pagar prestação.

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    • O IPI e o ICMS da importação são apenas uma parte ínfima. Quando a mercadoria é vendida, eles são recalculados com base no preço de venda, e o vendedor tem que pagar a diferença entre o que foi pago na importação e o apurado na venda. Na prática, isso significa que o valor realmente pago do IPI e ICMS é o valor calculado tendo como base de cálculo o PREÇO DE VENDA.
      O site da receita federal mostra apenas a ponta do iceberg.

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      • O que a Sony paga de CUSTO é exatamente o que eu coloquei aí em cima. O IPI e o ICMS realmente vão incidir sobre o preço de venda, mas eles só vão aumentar de forma proporcional ao lucro da Sony, e quem vai arcar com esse custo é o varejista e o consumidor. Essa é mais uma falácia que usam quando colocam a culpa nos impostos.

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      • Bom, amigo, reveja os seus cálculos, e não só os de importação. Faça a pesquisa sobre como seria se tu mesmo fosse importar e vender. Coloca lá na planilha o IPI sobre o preço de venda à 50% e o ICMS à 18% e veja qual o preço que tu tem que botar para ter 300 reais de margem de contribuição (quer dizer, “lucro” sem contar as despesas do período e outros gastos indiretos). Os números não mentem. Seja lá o cálculo que tu estas fazendo, está errado. Eu trabalho com isso há quase uma década (8 anos). Sei muito bem o que eu pago de impostos e o que custam as coisas, senão a empresa onde eu trabalho já teria falido há muito tempo.
        Não quero dar uma de sabichão (apesar de já ter…). Não precisa concordar comigo agora, mas ao menos por favor vá atrás e confirme o que eu falo para depois não aprender do jeito mais difícil (fazendo cagada no trabalho…).
        Abraços

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      • Realmente devo dar o braço a torcer, você tem razão. Depois de pesquisar mais sobre os impostos eu concordo com muita coisa que você falou. Algumas coisas fazem os impostos terem um peso absurdamente alto na cadeia de distribuição para o caso específico dos videogames:
        – IPI a 50% incidindo sobre a venda na distribuição. Eu não sabia que IPI incidia nesse caso, o que para mim é um absurdo, pois não deixa de ser uma operação de revenda e o IPI já foi cobrado na importação.
        – ICMS a 25% em SP (e não 18%)
        A margem dos varejistas também acredito ser um problema, pois pelo que eu pesquisei, aqui no Brasil elas são muito mais altas do que no exterior, e uma margem alta no final da cadeia é um problema sério.
        Um erro comum nessas análises é que essas alíquotas são bem mais baixas para outros produtos, como tablets, por exemplo, então não dá para comparar uma coisa com a outra (coisa que eu mesmo já fiz).
        Como exercício de cálculo de impostos eu criei esse site aqui: http://www.averdadesobreops4.com. Dá para ver que a Sony não deve ter um lucro muito alto mesmo. Aproveita e dá uma olhada nas contas, e se achar alguma coisa errada eu mudo – o compromisso aqui é com a verdade.
        Conclusão: parabéns para a Microsoft que se preparou para fabricar aqui no Brasil.

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    • Para mim, tudo isso não passa de uma jogada de marketing, onde após algum tempo a empresa (SONY) irá fazer uma super promoção, em um Black Friday da vida, com preços pela metade ou menos.

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    • Trabalho com importação… seu calculo de impostos está correto. Mas vc ainda tem que considerar o valor do frete internacional, armazenagem, despesas com desembaraço aduaneiro, impostos diretamente ligados ao faturamento de uma empresa, impostos sobre lucro…. R$ 4.000,00 é caro? Sim, mas não é o lucro que as pessoas estão pensando!

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      • Márcia, eu coloquei uma estimativa de frete e seguro sim. Os outros itens eu não coloquei, mas para o volume de importações que uma empresa como a Sony faz, deve ser algo muito baixo que não vai influenciar muito as contas. Em fiz uma simulação mais completa em resposta ao post do Pedro aí embaixo, dá uma olhada. Em termos percentuais, o lucro não é uma coisa assim tão impressionante mesmo, mas os valores absolutos do lucro das empresas são absurdos se comparados com o exterior.

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    • Sou formando em Relações Internacionais com foco em Comércio Exterior e pela primeira vez vejo alguém calcular isto de maneira isenta e completa. Parabéns! O resto do povo tá de mimimi para justificar o injustificável. Acabo de ler que o presidente da Sony para os mercados da América Latina fará um comunicado. Quero ver a desculpa esfarrapada que vai dar. E olha: Xbox One na Americanas.com pagando à vista está 1900 e uns quebrados, mais barato ainda do que os 2100… Imagine depois de um tempo ou com alguns descontos de cupons que sempre rolam, vai ser possível chegar em 1800, um preço real para um console de nova geração. Deveríamos sim priorizar a MS se a Sony mantiver este pensamento louco e absurdo.

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    • Sempre que se usa o valor de venda de um produto importado para calcular seu valor de venda final nos mercados está errado!
      Devemos lembrar que é apenas um exemplo, já que o produto importado, como é o caso do PS4, vem direto da fábrica e deve-se levar em consideração o custo de produção e compra em lote.
      Assim sendo se ele é vendido à US$ 400,00 nos USA, muito provavelmente seu custo de produção e venda em lote para revendedores não ultrapassa os US$ 200,00. Agora, faça as contas de uma Sony trazendo o video-game a esse preço para o Brasil e veja se R$ 4.000,00 não passa de abusivo a assalto a mão armada com bomba atômica.
      Isso acontece com todo e qualquer produto revendido no Brasil. Basta ver, de um modo extremamente tosco, os famosos moletons da GAP que chegam aos outlets americanos ao custo de US$ 10,00, com lucro! Ou seja, se vendidos no Brasil por R$ 100,00 já é um tapa na cara dos 2 lados e um murro na boca dos estômago, com direito a xingamento!

      Simples assim.

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      • Exato! Isso que eu postei aí em cima é o que qualquer empresa poderia fazer importando PS4 comprando lá fora, mesmo no varejo, e importando legalmente. Como se trata da própria Sony fazendo a importação, esse abuso é ainda mais gritante. Veja o cáclulo que eu fiz mais abaixo mostrando a coisa do ponto de vista da Sony Brasil. Seria bastante viável vender a R$2.500,00 aqui.

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  23. Não concordo com colocar a culpa na parcela mais rica da sociedade Brasileira como motivo da “inflação” do produto.

    Todo brasileiro consome de forma desenfreada, seja ele de qual classe for.
    Enquanto esse consumo em todas as classes continuar nesse nivel todo tipo de produto estará inflacionado.

    E em relação as “bolsas variadas” o problema não é o objetivo delas, mas sim a forma que ela é estruturada, de forma a não resolver o problema e sim mascará-lo. ou então ter tantas brechas que diversas pessoas que não se enquadram serem atendidas.

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    • Bom, o texto não coloca “a culpa” em classe alguma. Mas sim na desigualdade sistêmica. Esse é o problema da maioria das pessoas, tudo é levado para algum lado da coisa. Se matam um assaltante e as pessoas celebram, elas justificam: “e se fosse você, sendo assaltado”, “Quero ver vc defender ele quando ele tiver com um 38 apontado pra sua cara” e por aí vai. Os nosso problemas são estruturais, sistêmicos. Não há lados nessa história! Temos de resolver isso tudo, sem essa de essa ou aquela classe. O texto fala de classe pra definir como está dada a desigualdade, não para eleger uma melhor que a outra. Chega disso! Isso é burrice interesseira!

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  24. Pingback: O videogame, a desigualdade, o fetiche e a teoria que explica o Brasil | Aleatório, Eventual & Livre

  25. Leonardo Rossatto Queiroz é formado em Ciências Sociais, mestrando em Planejamento e Gestão do Território e Gestor Público (seja lá o que for isso). Os maiores empreendimentos da vida de Leonardo foram estudar para vestibulares, concursos públicos e um blog. Não tem experiência de pra tocar uma birosca e vocês aqui discutindo a opinião desse zé roela sobre algo tão complexo quanto o preço de um produto como o PS4 no mercado brasileiro. Olha o filtro galera….

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    • Se você precisa desqualificar a opinião de alguém pelo seu status superior, isso significa que você não tem argumentos contra.
      Já vi muita gente sem nenhum estudo dar opiniões bem melhores que muito engravatado bem pago por aí.

      Se você quer discutir, coloque contra-argumentos, senão, volte para os seus grandes empreendimentos, ó, pessoa bem vivida.

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  26. Nem lerei os comentários pq, infelizmente, a burrice sempre vai imperar. Concordo com o OP. Pessoal adora culpar os “impostos” e governo, mas ninguém fala que o Brasil é o país do mundo que mais gera lucro a montadoras de veículos, por exemplo. Ou que algumas das maiores companhias aéreas do mundo tb aqui encontram o seu maior lucro porporcionalmente. Por quê? Simples. A classe média com um pouco mais de dinheiro ADORA comprar coisas caras parceladamente. Fato. Virou fetiche do brasileiro. Na França o imposto de transmissão causa mortis é de 50% e aqui é de 4%, mas, infelizmente, o brasileiro vai continuar reclamando no bar do governo e comprando por pequenas fortunas roupinha de quinta categoria importada por lojas “de grife” diretamente da China pelo Alibaba/Aliexpress. LOL

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    • Esqueci do maior exemplo de todos: o bancos no Brasil tb possuem aqui a sua maior lucratividade do planeta todo. Por quê? Dívidas, parcelamento, cheque especial, cartão com juros bem mais altos do que qualquer culpa que podemos imputar a qualquer governo. Resultado de uma classe média que quer comprar sem se importar com o preço que está pagando ou na taxa de juros que vai entrar. Isso é a cultura aqui. Fato.

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      • O pensamento classe média é uma bosta. As pessoas precisam entender que precisam de educação, não de produtos supérfluos. Na frente da minha casa tem uma escola pública. No horário de saída das crianças, você precisa ver os carros dos pais. O mais mixuruco que tem lá é um Hyundai. Ou seja, os pais preferem ter um carro “de bacana” do que investir na educação dos filhos. Filhos estes que provavelmente vão fazer o mesmo com seus filhos e assim vai, até que todos estejamos enterrados na lama. Lamentável.

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      • O pensamento de esquerdistas é que uma bosta. O seu é um exemplo. O cara já paga mais da metade do salário dele de imposto. O mínimo que ele poderia esperar é que o estado dê uma educação decente pro filho dele.

        Aliás, não entendo essa raiva que os esquerdosos tem da “classe média”, quando eles próprios se inserem nela na maioria dos casos.

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      • A hegemonia dos bancos É culpa do governo em qualquer lugar nesse mundo, porque é o governo que não os deixa falir quando estão em crise. Não deixam o mercado funcionar.

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  27. Sua idéia não me parece ecomicamente viável. Supondo que de fato a Sony esteja fazendo isso de vender muito caro para atender um nicho de consumidores dispostos a pagar, ela está perdendo o mercado da massa. E abaixar o preço depois não vai fazer nenhuma das pessoas que compraram o Xbox One enquanto o PS4 estava caro, perderem seu tempo e principalmente seu dinheiro com outro console.

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      • Não vejo um bom motivo pra alguma pessoa que não tenha muito dinheiro comprar outro console da mesma geração que aquele que ela já possui. Além de ser um gasto financeiro, é um gasto de tempo. O consumidor já estará satisfeito com os jogos de XBOX One e com os serviços da Microsoft. O único cenário onde vejo isso acontecendo é um onde o XBOX One se torne um console cagado.

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      • Ele já é um console cagado.
        E existem os jogos exclusivos, conheço pelo menos 10 pessoas que tem ou tiveram os 2 consoles da geração atual.

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      • A sua suposição de que uma massa de consumidores estará plenamente satisfeita com um XBox One me parece mais fantasiosa do que a opção pela compra de um segundo console da mesma geração. A MS tradicionalmente encontra um jeito de cagar tudo, e nesse caso já o fez no lançamento.

        Por outro lado, tá chegando a Steam machine pra competir com os dois, e considerando que a Steam virou uma tremenda opção pra quem não quer pagar os preços absurdos dos jogos físicos, pode quebrar e tomar os mercados emergentes como o nosso.

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    • Não perde não porque o povo é muito burro e vai querer pagar de bonzão comprando em 36 vezes no cartão, vai da muita gente fazendo isso, muita gente importando…mas pensar que estão fazendo eles de bobo nem vão cogitar, vão achar que é normal, e ainda vão ter ‘orgulho’ de mostrar o PS4, vai vendo… é parecido com o que acontece com os iPhones no Brasil.

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  28. Este post e algumas de suas respostas me fizeram refletir sobre um tema não tratado aqui:

    Um dos fatores mais complicados neste contexto todo é que a indústria nacional é totalmente excluída deste mercado!

    A colonização é tão grande que nem pensar em termos um videogame brasileiro é permitido perante o imenso atraso em tecnologia e inovação nacional nesta área. Desde antes do Atari sabemos que este mercado seria enorme hoje em dia… e no entanto os universitários, empresários e investidores brasileiros possuem tantos entraves para sonhos tão remotos, quase inimagináveis que qualquer pergunta fica sem resposta objetiva: Faltou planejamentos a longo prazo? Investidores? Pesquisadores ?

    Enfim, sei que muitos deverão rir deste comentário pois é inimaginável um console brasileiro compatível com os que temos no mercado. Lógico que sei disto… Hoje em dia é impossível! Mas alguém discorda que isto expõe um horrível complexo de inferioridade que por muitos motivos foi disseminado e perpetua em nossa sociedade ainda de forma tão forte?

    Filmes e videogame podem não ser como espelhos que os portugueses entregaram aos índios, mas propagam toda a cadeia produtiva estrangeira em nosso país e faz o consumo interno em áreas como a indústria cultural nacional ser ínfima.

    Por fim, como a indústria dos jogos eletrônicos e das super produções cinematográficas estão atreladas, indico este documentário: http://www.youtube.com/watch?v=J1NFgPWCctI&hd=1

    Abraços.

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    • Cara, eu tenho uma pequena empresa na área de eletrônica e sinto na pele tudo isso que você falou. É a mais pura realidade.

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    • Cara, isso não é problema só do Brasil. Não existe outro console no mundo para brigar com PS, Xbox e, um pouco menos, os Wii. Nem na Europa, onde as pessoas também devem ter vislumbrado essa oportunidade e não têm os mesmos problemas daqui existem concorrentes. Isso tudo é fruto de gastos intensivos, que vêm de muito tempo… Além disso, quantas outras empresas já faliram ou abandonaram o barco no meio do caminho (ex.: Sega, SNK/Neo Geo) e quantas outras empresas fortes já desistiram desse mercado (ex.: Apple, Panasonic)… Por mais que sejamos simpáticos ao nosso Gurgel, vai ser difícil ele chegar a competir com uma Mercedes… O verdadeiro problema é que o nosso Gurgel não conseguia competir sequer com o Fusca. Não precisamos ser líder de todos os mercados, mas precisamos ter condições de brigar por alguns mercados. E sinto dizer que o de video-games dificilmente será um deles.

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    • Na minha opinião o Brasil e o terceiro mundo ainda são colonias pseudo-independentes. A diferença é que os “colonizadores” não tem mais dor de cabeça com nossos problemas, mas continuam explorando a terra e a população. Talvez não seja interessante o país ter coisas cara e a população ter mais dinheiro, ter acesso a mais coisas, não se endividar com prestações longas e abusivas, que a nossa tv tenha conteúdo e que nossa educação seja boa para podermos planejar melhor nossas vidas.

      Para as grandes corporações, assim como para o governo o Brasil é um país muito lucrativo. Tem um povo manso, trabalha por uma merreca, gastador e ignorante.

      E a galera que tem empresa nacional ai e que tava reclamando, cara, sinto muito, não é sua grana que molha a mão dos corruptos, então tudo vai ser mais difícil pra vocês.

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  29. Realmente é muito melhor financeiramente a empresa vender poucas unidades a uma margem de lucro muito maior, pra aqueles que podem (e não ligam) de pagar, e ir baixando o preço crescentemente até o preço que seria considerado “justo”. estariam tirando mais dinheiro quem tem dinheiro e depois dirarão menos dinheiro de quem tem menos dinheiro e esperou o preço baixar!

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    • Essa análise é tão simplista que é infantil.

      Para qualquer fabricante de produtos de consumo num mercado competitivo a existência da empresa depende dela ter, não apenas margem, mas penetração no mercado em volume. No momento em que menos unidades são vendidas, vai haver menos desenvolvedores interessados na plataforma e com isso menos jogos legais. Com menos jogos legais, menos gente ainda vai comprar, gerando um círculo vicioso conhecido na indústria como “espiral da morte”. É só ver o que aconteceu com a Palm, a Blackberry e tá acontecendo com a Nintendo. E isso sem falar que o prejuízo da imagem se espalha para outros produtos, no caso da Sony, TVs, tocadores de MP3 etc. O que se chama de efeito Halo, só que ao contrário.

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      • Concordo contigo, mas estás deixando de lado o fato de que a Sony só está utilizando essa estratégia em um pequeno estrato do mercado e não no mercado como um todo.

        Se considerarmos o mercado mundial, o que, acredito, é o que os desenvolvedores levarão em consideração na hora de fazer um novo jogo, a participação da Sony ainda será significativa.

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  30. Foda-se o preço no Brasil. irei buscar no Paraguai assim como fiz com o PS3.
    Paguei, em 2009, cerca de R$ 600,00 no meu. Hoje, após 4 anos, vemos que o preço do mesmo PS3 no Brasil ainda não chegou neste que paguei no Paraguai.

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  31. Pingback: NH News 008 - Casal Chinês vende Filho que enxerga no escuro para comprar Playstation 4 e assistir Grudge Match | Nerd's House

  32. Em Resumo = O preço absurdo é porque tem gente que compra. Gente que poderia usar varias alternativas de games, como joguinhos no PC, se divertir com seus consoles mais antigos, mas tem ânsia por fortes estímulos de um console de ultima geração. Por fim, gente que é capaz de fazer protesto nas ruas para baixar o preço do PS4 e esquece de protestar pela saúde, educação, fim da corrupção maldita desta país. Sinto pena daqueles que vão “vender os órgãos” para comprar um PS4, ano que vem a Sony anuncia o PS5, que provavelmente terá de novidade apenas um aparador acoplado no controle para os gamers zumbis enxugarem a baba.

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    • Discordo de tudo isso que voce escreveu. 1) Quem quer jogar PS3/PS4 nao joga joguinho de PC: a qualidade/jogabilidade etc é completamente diversa; 2) protestar pelo fim da corrupcao no país é tao util quanto enxugar gelo se 90% de quem protesta nao sabe em quem votou na ultima eleicao e tambem adora levar vantagem em tudo dentro das suas relacoes privadas; 3) O PS3 foi lancado no inicio de 2005 e o PS4 no final de 2013, quase 09 anos de diferenca. Nao ha “obsoletagem programada” nesse caso. Enfim, cagou regra ai de um monte de coisa sem embasamento nenhum

      teclado ta zuado nos acentos.

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      • Meu amigo isso aqui não é fórum de video games, estamos discutindo economia e problemas socias, vai lá na sua revistinha de games reclamar e falar de lançamentos de consoles, dicas e truques de jogos.

        Se liga adolescente!

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