A maioria deve saber pelo texto anterior, mas me casei há três semanas, e esse período de casamento + lua de mel + arrumação da casa é diretamente responsável pelo vazio de textos no blog nesse período.
O @calhau disse algo bem verdadeiro quando voltou das últimas férias dele: quando saímos, vemos que na verdade não há muito sentido em ficarmos o tempo todo na Internet informando-nos e opinando sobre qualquer coisa. Não dá pra falar que eu não perdi nada enquanto estive fora, afinal, apenas enquanto eu estava em lua de mel, ocorreram dois fatos tristes por motivos diferentes: a morte de Joelmir Beting, um dos jornalistas mais íntegros que esse país já teve, e Felipão assumindo a seleção brasileira, mesmo sem fazer um bom trabalho desde quando treinava a seleção de Portugal (com uma ressalva: não o acompanhei enquanto ele treinava o Bunyodkor no Uzbequistão).
Fora isso, você começa a perceber que, para quem está de fora, as redes sociais não parecem muito atraentes para quem quer manifestar opinião. É meio assustador constatar que existe quase uma rotina nas redes sociais. Você meio que já sabe que um vai reclamar da justiça, outro do futebol, outro vai expor suas mazelas amorosas e ainda existem os que reclamam de cada um desses tipos e até os que reclamam dos que reclamam de cada um desses tipos.
Em épocas de mudanças você passa a refletir sobre o sentido da vida e passa a entender melhor aquele negócio que o Rei Salomão dizia em Eclesiastes de que tudo é vaidade e bom é trabalhar e desfrutar da vida ao lado de quem você ama. O mundo é muito mais extenso do que as pessoas acreditam ser e muitas vezes tentamos mudá-lo apenas por vaidade, para deixar um legado pessoal, para sermos lembrados e reconhecidos. Na verdade isso também não tem nenhum sentido. Temos que viver para fazer as pessoas felizes, das mais diversas formas, com um monte de pequenas atitudes bacanas, sempre tentando compreender o que elas pensam e a motivação das suas atitudes. Seguindo aquele mandamento de Jesus que diz para amarmos a Deus acima de todas as coisas e com todo o nosso entendimento e amarmos o próximo como a nós mesmos.
Considerando que na mesma Bíblia ainda está escrito que “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor”, dá pra constatar, por lógica, que para sermos felizes e fazermos os outros felizes precisamos amar o amor. Mas o que é isso? É simples. Você ainda se comove com demonstrações de amor? Você ainda acredita que as pessoas podem de fato fazer o bem pelas outras e mudar a vida delas? Você ainda acha que é mais fácil mudar o mundo amando as outras pessoas do que as odiando? Pronto, você ama o amor, e, portanto, ama a Deus também, ainda que inconscientemente.
“Ah, mas eu não acredito em Deus e nem nada disso daí, para com essas baboseiras, Léo”. Calma. Fica em paz. Isso é assunto para conversarmos depois, com mais tempo.
Um abraço. Gradativamente vou retornar à rotina de publicações aqui.
Conheci uma pessoa que após a morte do pai, passou a lembrar e constatou que só havia conversado com o velhinho umas 50 palavras e umas cinco frases isso porque o amava muito, esse cara foi eu, isso porque naquela época não havia internet, imagine se houvesse ? Esse mundo de hoje pode ter de tudo, amor ? Respeito pelo Ambiente ? DUVIDO !!!!
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“… você começa a perceber que, para quem está de fora, as redes sociais não parecem muito atraentes para quem quer manifestar opinião. É meio assustador constatar que existe quase uma rotina nas redes sociais. Você meio que já sabe que um vai reclamar da justiça, outro do futebol, outro vai expor suas mazelas amorosas e ainda existem os que reclamam de cada um desses tipos e até os que reclamam dos que reclamam de cada um desses tipos.”
Dito.
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