Sou um leigo em Rugby. mas o pouco que conheço (e acreditem, é muito pouco mesmo) me faz crer que o Rugby é um dos esportes mais completos que existem, e que mudanças levam muito tempo para acontecer. É quase impossível montar uma equipe competitiva sem muito trabalho e sem a criação de uma cultura de prática do esporte. Para se ter uma idéia, das 20 equipes que participaram do Mundial de Rugby de 2011, 19 haviam participado há 4 anos atrás. Apenas Portugal, que havia participado em 2007, deu lugar à seleção russa. E, em seis edições da Copa do Mundo de Rugby, apenas 25 seleções participaram da competição.

Tanto que os doze melhores colocados no Mundial de Rugby de 2011 já garantem vaga no Mundial de 2015, que será disputado na Inglaterra. Já estão classificados:

1) Inglaterra (país-sede)

2) Nova Zelândia

3) Irlanda

4) África do Sul

5) França

6) Argentina

7) Austrália

8) País de Gales

9) Tonga

10) Escócia

11) Itália

12) Samoa

Existem oito vagas em jogo. No entanto, dessas oito vagas, é quase certo que:

O Japão garante vaga pela Ásia

O Canadá e os EUA garantem vaga pelas Américas

A Namíbia garante vaga pela África.

Fiji garante vaga pela Oceania.

Devem sobrar só três vagas em jogo, uma na Europa e uma no play-off mundial. As vagas européia deve ficar entre Geórgia, Rússia, Romênia e Portugal, com duas vagas diretas e uma terceira via playoff mundial.

No playoff mundial, o grande adversário de 3º europeu deve ser a seleção uruguaia de Rugby.

O que eu quis dizer com a postagem é que o Rugby é um esporte em que a competitividade não é feita de uma hora para outra, e apenas 22 times contam com chances reais de pleitear uma das 20 vagas no próximo Mundial de Rugby, salvo algo muito absurdo aconteça.

O Rugby é um esporte que respeita muito a história das seleções. Mais do que qualquer outro esporte. Por isso que zebras, como a épica vitória de Tonga sobre a França no último sábado, são tão raras. E tão comemoradas.