Lula, o Irã e a afirmação do Brasil no cenário internacional

Há oito anos atrás o Brasil era um anexo aos EUA que ia assinar um acordo comercial que nos tornaria um México 2.0, a ALCA.

Hoje, o Presidente do Brasil é a “ultima esperança” para que haja um acordo para o Irã não produzir bombas atômicas.

Podem falar o que quiser, dizer que o Lula teve atitudes atabalhoadas, como em Honduras, mas, em termos de Relações Internacionais, o Brasil mudou da água para o vinho em oito anos.

De um país que era periferia do mundo e pouco notado, adepto da “teoria da dependência do FHC, o Brasil se tornou protagonista. às vezes errando e sendo inoportuno, mas protagonista. Pagando um preço alto por isso, mas recebendo muito também.

O Brasil conseguiu sediar uma Copa do Mundo e uma Olimpíada. Principalmente por causa dos esforços pessoais do Presidente Lula nisso. Era o principal país quando houve o terremoto no Haiti, e o único que estava lá, ajudando o país, antes disso. É ouvido e respeitado em todo o mundo, e Lula figura entre os principais líderes do mundo atualmente.

E agora é a “última esperança” para o Irã. Lula não faz uma intromissão desnecessária: é o papel que o brasileiro sempre teve, de ir colocando panos quentes em tudo e vivendo a vida sem tudo o que se quer, mas com muito boa vontade. De tentar ser pacífico, de ouvir os dois lados, e ir negociando até conseguir um termo comum.

Hoje, o Brasil assumiu o papel da “turma do deixa disso” no mundo.

E tudo isso graças a habilidade e a inteligência (apesar do pouco estudo) do presidente Lula, a definição mais bem acabada do “homem cordial” proclamado por Sérgio Buarque de Hollanda em “Raízes do Brasil”.

O “homem cordial” que, se conseguir um acordo com o Irã, torna-se o principal candidato, disparado, a ganhar o Prêmio Nobel da paz, em outubro.

Tem muita gente no Brasil e no mundo torcendo para isso acontecer. Seria um prêmio merecido ao seu empenho como governante nestes oito anos.

E e gente, na política e na imprensa, tendo pesadelos com essa possibilidade. Principalmente porque o anúncio do Prêmio Nobel da Paz deve sair dias antes do 2º turno das eleições presidenciais. E, acreditem, pode decidí-la.

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